A atitude incomum de Tamar
- Emerson Melo
- 16 de set. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de fev.
Judá, um dos filhos de Jacó, participou de uma conspiração para se livrar de seu meio irmão José, vendendo-o como escravo.

Dada a curta expectativa de vida dos escravos egípcios (geralmente vinte anos ou menos), José escapou de um plano de morte apenas para ser vítima de uma morte aparentemente lenta e dolorosa em uma terra estrangeira.
Judá mais tarde gerou três filhos, dois dos quais morreram depois de se casar com Tamar (em seqüência). Apesar do costume do casamento sob a lei do levirato que obrigava Judá a ter seu terceiro filho também casado com Tamar, ano após ano ele recusou-se. O amor pelo filho superou seu senso de justiça em relação a Tamar.
Isso continuou até que Tamar orquestrou um enredo notável. Fingindo ser uma prostituta, ela seduziu Judá. Seu plano não convencional mas corajoso realmente funcionou. Ela engravidou e a identidade do pai da criança também foi comprovada. Nesse ponto, Judá se arrependeu, admitindo sua culpa e declarando Tamar mais justa do que ele (Gn 38: 1-27). De certa perspectiva, esse evento aparentemente sórdido representou um dos maiores avanços redentores da história do mundo! O livro de Rute celebra Perez, filho de Tamar e Judá, como parte crucial do plano redentor de Deus - um dos ancestrais do rei Davi (Rute 4: 11-17). O que é ainda mais importante é que os Evangelhos incluem Perez entre os antepassados de Jesus (Yeshua), o Messias, e o livro de Apocalipse se refere a Jesus como o Leão da tribo de Judá! As ações incomuns de Tamar tiveram um papel crucial nessa história.
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